A reabilitação profissional pode resultar em melhor salário

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O estudo foi realizado no Programa de Pós-graduação em Economia Aplicada (crédito: Gerhard Waller)
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Tese Destaque - Rayssa Alexandre Costa

A necessidade de adequações ou ajustes no ambiente de trabalho por conta de limitações físicas ou mentais estão previstas em leis e uma pesquisa realizada na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) mostrou que o processo de reabilitação profissional, com mudança ocupacional, pode ser positivo para os trabalhadores.

O estudo foi realizado no Programa de Pós-graduação em Economia Aplicada, com autoria da economista Rayssa Alexandre Costa e orientação do professor Alexandre Nunes de Almeida. “Observamos aspectos do mercado de trabalho de pessoas com deficiências e de reabilitados profissionalmente pelo Instituto Nacional do Serviço Social (INSS), conta Rayssa.

A partir de uma metodologia estatística, foram analisados dados de 2007 a 2015 da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). “Destacamos que aqueles profissionais que passaram pelo processo de reabilitação e mudaram de ocupação passaram a receber um salário melhor do que os profissionais que se reabilitaram, mas não mudaram de ocupação”.

Segundo a pesquisadora, esse efeito pode estar atrelado às novas ocupações ou novas habilidades desenvolvidas. “Outro efeito positivo apontado pela pesquisa foi a qualificação educacional, pois percebemos que muitos ingressaram no ensino superior, no ensino médio, ou seja, muitos acabam se qualificando durante esse processo”. O trabalho contou com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Texto: Caio Albuquerque (18/02/2020)

 

Palavra chave: 
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