Trajetória e atuação profissional.
Me formei em Cientista dos Alimentos na turma de 2017 e possuo formação complementar na área de Food Science nas Universidades de Nebraska e Florida, nos Estados Unidos.
Em 2016, ingressei como estagiária na Unilever, atuando na área de pesquisa e desenvolvimento de produtos alimentícios. Em 2017 fui efetivada na respectiva empresa onde sigo carreira até o momento.
Fale um pouco sobre suas atribuições.
Atualmente, atuo na área de pesquisa e desenvolvimento de produtos alimentícios. Sou responsável por desenvolver novos produtos e gerenciar processos de inovação e renovação de produtos.
Com a crescente demanda por alimentos a nível global, surge a necessidade de intensificar o processo de inovações tecnológicas de novos produtos e também de aperfeiçoar os já existentes.
Na indústria de alimentos, essa realidade é bastante recorrente. O desenvolvimento e lançamento de novos produtos alimentares tem aumentado significativamente na indústria alimentícia mundial, por motivos como a globalização e o aumento das exigências e da valorização por parte dos consumidores.
Quais os principais desafios desse setor?
Ultimamente, os consumidores estão cada vez mais informados e conscientes sobre suas escolhas, refletindo uma maior criticidade no momento da compra de um alimento. Além do desafio da acessibilidade, a indústria de alimentos e consequentemente o profissional de Ciências dos Alimentos atuante na área, lida com a complexidade de desenvolver produtos inovadores que possam promover uma experiência prazerosa ao consumidor, de maneira sustentável e com qualidade. Em paralelo a tudo isso, o desafio é tornar a inovação de produtos alimentícios acessível para toda a população.
Que tipo de profissional esse mercado espera?
Além do conhecimento técnico, é esperado que o profissional da área seja atualizado com relação às demandas dos consumidores e constantes mudanças e tendências do mercado de alimentos. O profissional atuante no setor de pesquisa e desenvolvimento deve ter um olhar crítico e uma capacidade analítica para tomar decisões, somada à uma visão criativa mediante à problemáticas e processos inovadores.
Texto: Gabriela Martins Spolidoro | Estagiária de Jornalismo
Revisão: Caio Albuquerque
Entrevista concedida em 25/08/2018