AGROdestaque entrevista Miguel da Rocha Cavalcanti (F-2001)

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Engenheiro agrônomo conta sobre sua atuação na área de pecuária de corte (Crédito: Gerhard Waller)
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Atuação profissional
Engenheiro agrônomo formado em 2001, sempre busquei ter uma visão mais ampla sobre pecuária e durante a graduação na ESALQ optei por duas linhas que me interessavam muito: zootecnia, em especial sobre pecuária de corte e economia e administração, pois notava que não bastava somente produzir dentro de uma fazenda, mas que era essencial adquirir um entendimento de produção, comercialização, mercado, tendências e estudar sobre essas diferentes áreas contribui muito para minha formação profissional. Participava de grupos de estudos, estágios e simpósios, que foram fundamentais para complementar meus estudos. Em 2001, recebi a proposta de iniciar um projeto sobre agronegócio na internet. Como era o início da era digital, apostei na internet como uma maneira de democratizar o conhecimento e comecei a fazer parte desse projeto na empresa Agripoint. Dez anos depois, em 2011, resolvemos fazer uma cisão da empresa e eu fiquei responsável pela área da pecuária de corte, que se transformou na empresa Beefpoint, a qual, hoje, sou proprietário.
 
A que área ou setor se dedica atualmente? Descreva as atribuições pertinentes ao cargo que ocupa. Qual a importância delas para o mercado?
Atualmente, dedico-me a empresa Beefpoint, com uma plataforma digital direcionada a área de pecuária de corte. Buscamos criar uma rede de pessoas que desejam fazer a diferença na pecuária. Para uma fazenda dar certo, além da parte técnica e gerencial, é necessária uma atenção especial às pessoas, pois notamos uma demanda no mercado, no que se refere a contribuir para a formação profissional. Com isso, lançamos um programa de treinamento chamado Agro Talento, que aborda diversos temas como visão de negócio, motivação, gestão de conflitos e possuímos também um programa de 13 módulos online e um evento presencial de três dias para possibilitar um contato face a face entre os participantes. Assim, formamos rede de pessoas de todo lugar do mundo empenhadas em crescer profissionalmente no agronegócio.
 
Quais os principais desafios desse setor?
Hoje, para se trabalhar com a pecuária moderna, é essencial eficiência, produtividade e foco em qualidade. Em todas as atitudes é indispensável pensar na sustentabilidade e na gestão de pessoas, pois funcionários bem treinados e a difusão do conhecimento são grandes aliados.
 
Que tipo de profissional esse mercado espera?
Para obter sucesso na profissão, eu acredito que a ética é indispensável. Ser transparente, ter vontade e atitude para resolver os conflitos do dia-a-dia são essenciais. Na minha área, é muito importante que o profissional tenha curiosidade sobre as novidades do setor e consiga ser criativo nos projetos, buscando sempre estar atualizado e aprimorando as técnicas.

Entrevista concedida a Caio Albuquerque

29/01/2016

Palavra chave: 
Miguel da Rocha Cavalcanti pecuária de corte