Atuação profissional
Sou formado em Ciências Biológicas, com ênfase em microbiologia e biotecnologia. Após sair da universidade, em 2008, tive oportunidade de trabalhar em uma empresa do ramo de tecnologia em fermentação alcóolica, atuando principalmente na área de transferência de tecnologia, no setor de produção de etanol e açúcar. Em 2013, mudei-me para uma empresa que atua na área de soluções enzimáticas para diversos setores, como panificação, household care, cervejaria, couro, vinhos, vestuário, etanol celulósico, entre outros.
A que área ou setor se dedica atualmente? Descreva as atribuições do cargo que ocupa. Qual a importância delas para o mercado?
Tenho atuado com foco em aplicações enzimáticas na área de pesquisa e desenvolvimento, atuando especificamente na área de biocombustíveis (1G e 2G) e açúcar. As atribuições ao cargo são busca de novas soluções para o setor, busca de clientes para aplicar e verificar soluções em escala industrial. Boa comunicação com o público-alvo é essencial, realizando apresentações que visam informar clientes dos benefícios das novas tecnologias e sempre estar atento a possíveis aplicações das tecnologias em sistemas já existentes.
Quais os principais desafios desse setor?
Infelizmente, o governo não tem atuado para beneficiar o setor de biocombustíveis e o setor vive uma crise bastante acentuada. De certa forma, desafios são sentidos pelo conservadorismo das empresas para desenvolver novos negócios e processos devido à crise que o setor vive. Apesar de sabermos que o planeta necessita de soluções sustentáveis e renováveis, enfrentamos essa dificuldade.
Que tipo de profissional esse mercado espera?
O mercado necessita de profissionais que entendam de biotecnologia e aplicações industrias nas respectivas áreas de atuação da empresa. Por ser uma multinacional, é essencial o conhecimento da língua inglesa, pois é a língua que se fala diariamente na empresa. Pessoas inovadoras, que tenham motivação para criar e reinventar os processos existentes são a chave para estar no mercado.
Entrevista concedida a Alessandra Postali
Estagiária de Jornalismo
09/04/15