Atuação profissional
Sou engenheiro agrônomo formado pela ESALQ, em 1972. Meu primeiro estágio foi realizado na Companhia Suzano de Papel e Celulose, em janeiro e fevereiro de 1972. O início do trabalho na Companhia foi em setembro do mesmo ano. Participei de cursos, workshops, congressos nacionais e internacionais, e outras atividades relacionadas à pesquisa florestal, de 1972 até 2014. Tenho mais de 80 artigos pulicados em revistas e anais de congressos florestais. Realizei curso de especialização em Biotecnologia, na Universidade de Mogi das Cruzes (1998/1999), e, também, curso de especialização em Melhoramento Genético de Plantas na Universidade Federal de Lavras (2002/2003). E, há 42 anos, estou prestando serviços à Suzano Papel e Celulose.
A que área ou setor se dedica atualmente? Descreva as atribuições pertinentes ao cargo que ocupa. Qual a importância delas para o mercado?
Atualmente, ocupo o cargo de consultor executivo Sênior, na Suzano. Minha área é especializada em melhoramento genético clássico e biotecnologia florestal. A responsabilidade está na busca de alternativas no aumento da produtividade e sustentabilidade associada à redução de tempo na obtenção de resultados. A competitividade do país e das empresas está nos desenvolvimentos da pesquisa e no aumento de produtividade com redução de custo da matéria-prima (madeira) para produção de celulose.
Quais os principais desafios desse setor?
O aumento da área plantada sofre por uma maior pressão ambiental quanto a pragas e doenças. Além disso, a flutuação climática acíclica tem destruído os materiais genéticos superiores em curto período de tempo.
Que tipo de profissional esse mercado espera?
O mercado espera profissionais especializados que tenham conhecimentos generalistas e estejam sempre em busca do resultado a curto prazo.
Entrevista concedida a Alessandra Postali, estagiária de Jornalismo, em 20/02/2015.
