Na última quinta-feira, dia 25 de fevereiro dirigentes do campus USP “Luiz de Queiroz” e membros da Comissão Técnica de Gestão Ambiental local receberam o Superintendente de Gestão Ambiental da USP, professor Tércio Ambrizzi, e o Secretário Municipal de do Meio Ambiente de Piracicaba, Marcos Kamogawa.
Devido as medidas de proteção e prevenção à Covid-19, o encontro contou com um número reduzido de participantes,e teve como objetivos o lançamento da publicação sobre as aves do campus, apresentação e acompanhamento em campo dos projetos desenvolvidos com recursos transpostos pela SGA, bem como as demandas ambientais do campus para 2021.
Aves – A primeira atividade foi o lançamento do livro das aves do campus, que pode ser conferido na gravação disponível no canal da engenharia florestal no youtube bit.ly/CiênciasFlorestaisEsalq. A publicação descreve 230 espécies já avistadas no campus, em cerca de 25 anos de pesquisa e foi organizada pelo Laboratório de Manejo da Fauna Silvestre/LCF, com aporte financeiro da SGA e apoio da Prefeitura do campus e Esalq.
Após o lançamento do livro foi realizada reunião para apresentação dos projetos ambientais com recursos da SGA que investiu no campus, entre os anos de 2018 a 2020, cerca de um milhão de reais para o desenvolvimento de diversos projetos. Entre as ações estão a execução de um pátio de compostagem para o tratamento de resíduos orgânicos de origem animal de vegetal gerados no campus; instalação de travessia superior de animais na Avenida Pedro Morganti, como uma das medidas para se evitar o atropelamento e permitir a travessia segura de animais que vivem nas árvores do entorno; restauração de cerca de 7ha de áreas de preservação permanente do campus, que compõem as reservas ecológicas da USP, além de recursos para manutenção de programas ambientais como o USP Recicla, Plano Diretor do campus e projeto de tratamento de resíduos orgânicos para pequenos geradores do campus pelo CEPARA - Centro de Estudos e Pesquisa em Resíduos Agroindustriais.
Demandas – Foram apresentadas às autoridades as demandas ambientais do campus. As demandas estão voltadas à melhoria da mobilidade buscando torná-la segura e sustentável, ao tratamento de animais mortos do campus, ao manejo integrado da micro bacia do Monte Olimpo situada no campus e que envolve um trabalho multidisciplinar incluindo diversos departamentos e áreas de conhecimento, a retomada do projeto Trilhas do Parque da Esalq, ações para monitoramento da fauna, entre outros.
Os dirigentes e representantes da Comissão Técnica de Gestão Ambiental reforçaram o compromisso em implementar todas as ações necessárias para a adequação ambiental do campus e para que o mesmo possa ser referência em sustentabilidade, bem como promover a formação coerente em espaços ambientalizados e que possam dar exemplo à comunidade local e à sociedade.
O Superintendente prof. Tércio Ambrizzi falou sobre a importância de trabalhos desta natureza. “É importante a interação com a sociedade na geração de modelos sustentáveis, na importância de se praticar a economia circular dentro dos campi da USP, como se pretende no campus Luiz de Queiroz”. Ambrizzi reforçou a necessidade da valorização de resíduos de poda para a produção de mobiliários para criação de espaços de bem-estar para a comunidade e na utilização de resíduos orgânicos como insumos para a compostagem que será aplicada nas áreas verdes do próprio campus, ambos com benefícios ambientais, sociais e econômicos.
Texto: Caio Albuquerque, com informações de Ana Meira (02/03/2021)
