O boletim Soja de fevereiro traz que as simulações do SISTEMA TEMPOCAMPO-ESALQ indicam, de modo geral, condições agrometeorológicas que variam entre a estabilidade e o favorável para as lavouras de soja do País. Há, contudo, variabilidade espacial entre as regiões produtoras nesta safra e, apesar da colheita já ter sido iniciada em parte das lavouras, o SISTEMA ainda aponta para a possibilidade de perdas de final de safra, causadas tanto por chuva na colheita ou mesmo por seca nas lavouras semeadas mais tardiamente.
O Sistema TEMPOCAMPO-ESALQ utiliza bancos de dados com longas séries climáticas, cobrindo todo o território nacional e atualizados diariamente, que são processados por modelos mecanísticos que simulam o desenvolvimento e o crescimento da soja. Esses modelos são representações dos processos físicos e fisiológicos que ocorrem nas lavouras, vem sendo aprimorados para comunidade cientifica mundial nas últimas quatro décadas e representam o conhecimento mais avançado que a ciência agronômica conseguiu alcançar até o momento. Assim, apesar de sempre haver incerteza na simulação de sistemas agrícolas, tais ferramentas podem captar os eventos climáticos (positivos e negativos) e traduzi-los na forma de estimativas de produtividade próximas da realidade. Caso queira ler um pouco mais sobre modelagem agrícola, baixe aqui um texto introdutório sobre o tema.
Acesse o boletim Soja de fevereiro completo em http://sites.usp.br/tempocampo/soja/