Em comemorarão ao “Dia Mundial da Saúde”, foi lançado o Programa de combate ao mosquito Aedes aegypti. O início das atividades aconteceu com palestras no Pavilhão de Química da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ),com objetivo de alertar a comunidade sobre a prevenção da dengue, zika, chikungunya. “A iniciativa propõe conscientizar e incentivar a população a realizar medidas importantes para evitar a proliferação das doenças, além de fazer do Campus um lugar mais seguro”, ressaltou Luiz Gustavo Nussio, diretor da ESALQ. Tsai Siu Mui, diretora do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA) ainda acrescentou: “Estamos preocupados com um ambiente saudável e agora é um momento de integração, em que trabalharemos em conjunto para contribuir com a cidade e a comunidade”. Para o prefeito do Campus, professor Fernando Seixas, é preciso que toda a comunidade esteja alerta. "Precisamos notificar qualquer ocorrência para minimizar o problema e difundir a preocupação no sentido de controlar a ação do mosquito". (Assista)
As palestras foram ministradas pelo médico Tufi Chalita, do trabalho SESMT Piracicaba, que enfatizou a prevenção das doenças transmitidas pelo Aedes. Na sequência, Alexandre Diniz, pós-doutorando do Departamento de Entomologia e Acarologia da ESALQ, abordou o tema “Aedes aegypti, conhecer para controlar”. Finalmente, André Ricardo Machi, doutorando do Laboratório de Radiologia do CENA, explicou a “técnica do inseto estéril” para combater o mosquito da dengue, que já está sendo aplicada em algumas áreas da cidade.
O evento contou também com a presença do coordenador de Vigilância em Saúde do município de Piracicaba, Moisés Taglietta, que comentou sobre os cuidados essenciais para eliminar os principais focos dos mosquitos. “Nesse momento é necessário mudar o enfoque: não se atentar apenas aos lugares onde já existe água parada, mas aos locais que possuem grandes chances de reter água, pois são nesses ambientes que o mosquito deposita seus ovos, que irão eclodir, apenas, quando em contato com a água”, ressaltou Moisés.
O encontro buscou capacitar à comunidade sobre as características do mosquito, a diferença entre os ovos, as formas de controle e os lugares de maior incidência dos criadouros, além de explicar como o paciente deve prosseguir ao manifestar os sintomas das doenças.
As palestras se apresentaram como treinamento para uma nova ação. No dia 14 de abril, ocorrerá um mutirão com a proposta de aplicar as medidas debatidas no encontro, na própria Universidade. “Colocaremos em campo a tentativa de controle dos mosquitos dentro dos departamentos da ESALQ e de locais do Campus onde possam existir criadouros. Tentaremos eliminar os pontos de maior potencial dos mosquitos”, disse o diretor da ESALQ. A atividade contará com a participação de toda a comunidade interna da instituição, mas está aberta a comunidade piracicabana.
Texto: Ana Carolina Brunelli
Revisão: Caio Albuquerque (07/04/2016)