Isaias Olívio Geraldi recebe Termo de Reconhecimento da Diretoria da Esalq

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Luiz Gustavo Nussio e Isaias Olívio Geraldi (crédito: Gerhard Waller)
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O docente Isaias Olívio Geraldi, do Departamento de Genética (LGN), que participa da vida acadêmica da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (USP/ESALQ), há 41 anos, decidiu se aposentar.

Geraldi é Engenheiro Agrônomo formado na Esalq. “Sou da turma de 74, me formei aqui na Esalq e desde a graduação fazia estágio no Departamento de Genética. Em seguida, entrei no mestrado com bolsa da FAPESP. Posteriormente, quando estava no mestrado, ainda fui contratado pela EMBRAPA, mas colocado à disposição do Departamento de Genética para ficar aqui”. Após realizar o mestrado e doutorado em Genética e Melhoramento de Plantas em 1978 e 1983, respectivamente, foi contratado em 1985 pela USP. Fez pós-doutorado pela The Ohio State University, ficando nos EUA de 1990 a 1992. “Em 1993, reiniciei o ensino aqui. A partir do final dos anos 90 me envolvi com o Conselho de pós-graduação e fui coordenador de pós-graduação. Depois fui convidado, em 2005, para ser representante adjunto da área de Ciências Agrárias na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em seguida passei a ser o representante de área, então coordenei, inclusive, a avaliação trienal da Capes. Foi um período com um envolvimento muito grande com a pós-graduação”, disse o docente.

O professor tem experiência nas áreas de Genética Quantitativa; Genética Vegetal; Melhoramento Vegetal; Planejamento de Experimentos; e Análise de Dados. Segundo o docente, a área de genética cresceu muito nos últimos 20 anos. “A área que eu trabalho está ligada a Melhoramento de Plantas. Há 40 anos nós sabíamos a importância disso, mas o reflexo da sociedade não era muito visível. Hoje, tivemos a explosão do agronegócio no Brasil. Lembro-me que eu estava começando a carreira e o ministro Delfim Netto falou “O Brasil bateu um recorde de 50 milhões de toneladas de grãos”, hoje, são de 200 milhões de toneladas, que é quatro vezes”, destaca.

No dia 04 de outubro de 2017, o docente foi homenageado e recebeu o Termo de Reconhecimento pelas contribuições à instituição. Para Geraldi a Esalq está no mesmo nível dos melhores centros de Agricultura de primeiro mundo. “Quando você está aqui, vê como as condições são boas. Saio daqui, vou para o exterior e volto mais orgulhoso da Esalq. Nós não estamos atrás e, além disso, quem está no exterior têm um respeito muito grande pela Escola”, finalizou o docente.