O Programa Integrado de Doutorado em Bioenergia, coordenado pelo professor Carlos Alberto Labate do Departamento de Genética da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ) é oferecido não apenas aos alunos da USP (Universidade de São Paulo), mas também aos estudantes da UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas) e UNESP (Universidade Estadual Paulista), que por meio de videoconferências assistem regularmente as disciplinas.
Dentro do programa, Labate ministra a disciplina Fundamentos da Produção de Biomassa. Por isso, na última segunda-feira, 27 de junho, reuniu os alunos das três universidades para uma visita a planta piloto de etanol de 2ª geração, inaugurada em 2015, na unidade Costa Pinto, na Raízen, em Piracicaba (SP). “É importante promover essas visitas, pois é uma oportunidade de mostrar a eles uma planta em funcionamento, além de reforçar a importância dessa nova tecnologia”, ressaltou o coordenador.
Cerca de 36 alunos e professores do programa visitaram as instalações da unidade produtora, conheceram a planta de Etanol de 2ª geração e assistiram a um seminário, ministrado pelo diretor executivo de novas tecnologias e projetos da Raízen, Antonio Alberto Stuchi, que explicou os objetivos com esse novo projeto, as vantagens e a importância para que o setor avance, sendo essa a segunda planta de etanol de 2ª geração existente no Brasil. “É um projeto que está se aprimorando cada vez mais, por isso é importante para nós esse contato com estudantes da área que mostram interesse pela nossa empresa, pois futuramente podem fazer parte de nossa equipe e compreender melhor o setor sucroenergético”, disse Stuchi.
Com o seminário, os estudantes aprenderam, na teoria, o processo de produção do etanol de 2ª geração, realizado com o bagaço e a palha da cana-de-açúcar, adquiriram algumas noções técnicas e as vantagens do projeto para o setor. Já durante a visita à usina, foi possível verificarem na prática como todo o processo ocorre. “Foi uma oportunidade inovadora de ver de perto a produção de etanol de segunda geração e observar o quão madura está essa tecnologia”, contou Paulo Ricardo Casagrande, estudante do programa.
Texto: Ana Carolina Brunelli
Revisão: Caio Albuquerque (29/06/2016)