Em 1937, Veridiana Victoria Rossetti foi a primeira mulher a graduar-se agrônoma na Esalq. Na pós-graduação, instância na qual a Esalq é pioneira na USP, Carmen Silva Pereira foi a primeira titulada magister scientae, em 15 de dezembro de 1967, no curso de Experimentação e Estatística. A primeira doutora da Escola foi Vera Ligia Letízio Machado, do curso de Pós-graduação em Entomologia, titulada em 11 de setembro de 1974.
Esses marcos históricos da trajetória da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) são lembradis neste dia 11 de fevereiro, data em se comemora o Dia Internacional das Mulheres na Ciência. A data foi criada pela Unesco em 22 de dezembro de 2015 e se insere nas metas de igualdade de gênero, uma das prioridades globais daquela entidade.
Ainda com espaço reduzido nas fileiras acadêmicas do início do século passado, podemos afirmar que as mulheres do século 21 transformaram essa realidade. Em 2018, as mulheres somaram 42% do total de ingressantes da Esalq. No mesmo ano, dos cursos oferecidos pela instituição, as mulheres foram a maioria em Ciências dos Alimentos (80%) e Gestão Ambiental (63%).
Na pós-graduação, o espaço das mulheres também se mostra cada vez mais representativo. Entre 11 de fevereiro e 25 de março de 2019, estão agendadas 59 defesas de dissertação e teses na Esalq. Destas, 42% tem uma jovem cientista como autora.
Para celebrar a data, o grupo de Divulgação Científica GENt, do Departamento de Genética da Esalq, relembrou a história de importantes cientistas, como Rosalind Franklin e Marie Curie, e contou um pouco da carreira das professoras do Departamento.
Além disso, para registrar a data, o GENt convidou as alunas do Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas e as professoras do Departamento de Genética para participarem de uma foto.
Para ver o material completo, acesse o site do grupo GENt: https://gent-esalq.github.io/ .
Colaborou Maria Letícia Bonatelli, bióloga e pesquisadora do departamento de Genética da Esalq.