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Nos dias 25 e 26 de outubro, ocorreu na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (USP/Esalq), o Workshop "Sustainable intensification through precision agriculture and smart farming”. Com o tema amplo Intensificação dos Sistemas de Produção, professores da Esalq e de duas universidades da Dinamarca, Aarhus University e University of Copenhagendialogaram sobre como os sistemas computacionais e outros vinculados à produção agropecuária podem integrar estas áreas para atingir o tema mais amplo.
O professor Leandro Maria Gimenez, do Departamento de Engenharia de Biossistemas, coordenou as ações na Esalq e lembrou que a motivação da atividade foi um chamado feito peloconsulado dinamarquês no Brasil, a partir do seu centro de inovação, o Innovation Centre Denmark. “Discutimos possiblidade de melhorar nossa eficiência no campo, apontando maneiras de produzirmos mais, sem causar danos ao ambiente”.
O caminho para atingir essa meta, segundo o professor da Esalq, é a agricultura de precisão. “Tivemos mais de vinte apresentações de cientistas e profissionais de empresas e, a partir daí traçamos linhas de pesquisa que podem ser conduzidas em parceria. São cerca de oito linhas de pesquisas que nortearão trabalhos futuros realizados em conjunto”.
Uma das linhas contempla a aplicação de ferramentas de coleta para tomar decisões mais assertivas. “Uma das áreas abrange a cadeia logística, observando a otimização dos processos dentro e fora da fazenda. Tivemos também uma proposta para unir informações de satélites para criarmos índices que permitam tomar decisões ao longo das safras”.
A gestão dos recursos produtivos é, segundo o professor Leandro, um tópico exemplar adotado pelos dinamarqueses e que permite unir esforços com os brasileiros. “Historicamente a Dinamarca tem uma atuação destacada na gestão de sistemas de produção, eles tem uma preocupação muito grande em manter os recursos e isso permite parcerias que permitirão complementar os conhecimentos de ambas as instituições”.
Para Torsten Rodel Berg, pesquisador da Aarhus University, o contato com os brasileiros foi bastante produtivo. “Foi uma viagem longa, mas o saldo foi bastante positivo. Em linhas gerais, pensamos de forma semelhante no que se refere à produzir mais, com menor impacto e atender a demanda mundial de alimentos. Muitos dos problemas e ferramentas apresentadas pelos brasileiros são enfrentados e empregados no meu país e isso certamente renderá parcerias positivas”.
Texto: Caio Albuquerque (31/10/2017)