Com a missão de subsidiar diálogos objetivos e aprofundados sobre temas socioambientais relevantes para o Brasil, a Coalizão Ciência e Sociedade atua na interface ciência-política, comunicando ideias, reflexões, e resultados de pesquisas à sociedade.
Integram o grupo 76 pesquisadores de todas as regiões do Brasil, incluindo 18 docentes da Universidade de São Paulo (USP). O campus Luiz de Queiroz, da USP em Piracicaba, está representado pelos docentes Ricardo Ribeiro Rodrigues e Gerd Sparovek, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), e por Luiz Antonio Martinelli, do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena).
No site da Coalizão é possível fazer a leitura na íntegra dos artigos redigidos de forma coletiva. No artigo “O agronegócio brasileiro continua precisando do conhecimento científico”, do qual são co-autores Ricardo Ribeiro Rodrigues e Gerd Sparovek, os cientistas afirmam que “a reação de algumas entidades do agronegócio brasileiro, desprezando as contribuições científicas passadas e atuais para a eficiência e sustentabilidade da agropecuária brasileira, é contraproducente. Vale lembrar que o Brasil só é uma potência agropecuária hoje, em grande parte, devido aos avanços científicos e tecnológicos”. O manifesto é uma defesa do estudo “As maçãs podres do agronegócio” (tradução em português), liderado pelo pesquisador Raoni Rajão, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), publicado em julho na revista Science.
Saiba mais sobre a atuação da Coalizão Ciência e Sociedade em https://cienciasociedade.org/ .
Texto: Caio Albuquerque (07/08/2020)