Graduado em 1982 na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq/USP), Ricardo Shirota se aposenta depois de traçar uma longa trajetória entre graduação, mestrado, doutorado e docência. O professor participou de pesquisas em diversas áreas, coordenou convênios estrangeiros, foi coordenador da pós-graduação e vice-diretor do Cepea.
Durante a graduação, estudou solos e nutrição de plantas e mais tarde economia. “Vim para a Esalq achando que a coisa mais importante na agronomia era solos e nutrição de plantas”, conta o professor que depois de dois anos de estágio se convenceu que economia era algo que atraia mais sua atenção. Quando se formou, foi convencido a continuar na Esalq trabalhando em um projeto da Fealq, um núcleo de pesquisa que acabou se tornando o Cepea.
Terminou seu mestrado em Economia Aplicada pela Esalq em 1988 e o doutorado em Economia Rural pela The Ohio State University em 1995. Durante a carreira docente, ofereceu a disciplina de recursos naturais para o mestrado. ‘’Trabalhei com crédito rural, mas nos EUA descobri a economia de recursos naturais e a pedido do departamento de Economia, Administração e Sociologia ofereci a disciplina na Escola, acredito que a primeira no Brasil’’, conta Shirota.
O docente destaca um projeto, financiado pela Fapesp, que mediu o retorno dos investimentos em pesquisa agrícola feita no estado de SP, coordenado pelo professor Paulo Cidade, como um dos mais significativos de sua carreira.
Em 9 de setembro, o docente recebeu das mãos do diretor da Esalq, professor Durval Dourado Neto, um Termo de Reconhecimento pelas contribuições à Universidade. “Tenho uma serie de hobbies que gostaria de ter feito e não deu tempo, mas acho que ainda não vou conseguir. Provavelmente vou ocupar meu tempo com algumas atividades acadêmicas aqui na universidade e com outras no setor privado”, disse Shirota.
Texto: Letícia Santin | Estagiária de jornalismo
Revisão: Caio Albuquerque
13/09/2019