Prospectar negócios e ampliar a visibilidade de estudos desenvolvidos na academia. Esse é o foco de um convênio assinado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fealq) e a empresa Mastera. Essa aproximação resultará em uma plataforma digital com ideal de fomentar o empreendedorismo e potencializar parcerias entre agentes públicos e privados a partir de projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação.
O professor José Belasque Júnior, do Departamento de Fitopatologia e Nematologia da Esalq, coordena as ações do convênio na instituição e destaca que a principal proposta do projeto é gerar uma plataforma com informações que estão nas teses e dissertações da Esalq 2012 a 2020.
“Assim pretende-se facilitar a busca de informações e interações com a Esalq. A ideia é coletar esses dados, realizar um estudo sobre os dados e depois disponibilizar para empresas, investidores, startups, ou seja, para quem trabalha ou quer trabalhar na área de agricultura e busca informações e novas tecnologias”. O docente acrescenta ainda que uma das projeções é adequar, quando possível, a linguagem das teses e dissertações, pensando no público em geral.
A proposta da parceria surgiu da empresa Mastera. Um dos idealizadores e fundador da Mastera, Rafael Vivian, fez seu doutorado em Fitotecnia pela Esalq. “A parceria entre as empresas é de extrema importância para o agronegócio brasileiro e a Esalq, como uma das instituições de pesquisa mais conceituadas no âmbito nacional e internacional, estabelece e assegura tecnicamente, um conjunto de dados e informações essenciais para o desenvolvimento de novas soluções para a agricultura brasileira”.
Rafael reforça que a ideia é potencializar a credibilidade da comunidade científica da Esalq. “A credibilidade dos pesquisadores e técnicos da Esalq garantirá que esse convênio promova o desenvolvimento de novas tecnologias e contribuirá com a jornada empreendedora de jovens talentos no mercado agrícola”.
Sensibilizar – O professor Belasque conta que atualmente os envolvidos na iniciativa estão promovendo um trabalho de sensibilização de docentes e pesquisadores da Esalq. É uma espécie de sondagem de grupos de pesquisa, docentes e linhas de estudo que apresentam um viés mais voltado para o mercado.
“O público que tem um olhar puramente cientifico, talvez não enxergue no momento uma vantagem desse tipo de uso dos dados, mas partindo deste pressuposto estamos dialogando com várias esferas internas, conversamos com a Comissão de Pós-graduação e docentes que já tem um envolvimento maior com o mercado e o público externo afim de facilitar o trânsito dessas informações, que certamente carregam enorme potencial de inovação, ponto de partida para desenvolvermos soluções e novas tecnologias voltadas ao agro”, finaliza o docente.
Saiba mais em www.mastera.com.br ou pelo e-mail belasque@usp.br .
Texto: Gabriel Perin Estagiário de Comunicação/Revisão: Caio Albuquerque Mtb 30356| 24/06/2021
