Como uma viagem acadêmica foi parar no centro da Guerra Fria?

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Estudantes reunidos em frente ao Edifício Central (acervo prof. Epaminondas Sansígolo Ferraz)
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Hoje é possível embarcar em um voo em São Paulo e, menos de dez horas após, desembarcar em Nova York. Há seis décadas atrás a realidade era bem diferente. Em 1961, por exemplo, o mesmo trajeto durava cerca de 25 horas, exigindo quatro escalas para abastecimento. Naquele ano, um grupo de 20 estudantes do curso de Engenharia Agronômica da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) cumpriu essa jornada, embarcando em Congonhas no voo 850 da Varig. Saíram de São Paulo no dia 15 de julho e, antes do desembarque em Nova York, pararam no Rio de Janeiro, Belém, além de outras escalas em Trinidad e Tobago e na República Dominicana.

Essa saga foi o ponto de partida da Grande Excursão de 1961, tradicional viagem acadêmica que propiciava aos esalqueanos aprimorar sua formação prestes a receber o diploma universitário. “Todo esalqueno passava por essa experiência, era algo marcante na trajetória de cada um”, conta o professor Epaminondas Sansígolo de Barros Ferraz, formado em 1958 na Esalq. Em 1961, já contratado como professor do então Departamento de Física da Esalq, ele foi o chefe da comitiva. Na prática, depois de aterrissarem em solo norte-americano, durante um mês o grupo visitou propriedades agrícolas, sistemas agroindustriais, além de estabelecerem contato com representações universitárias e de outras entidades pelo caminho.

Clique AQUI e leia a reportagem completa publicada no Jornal da USP

 

Grupo de estudantes viajou aos EUA em 1961 (acervo Prof. Epaminondas Sansígolo Ferraz)