Como a perda de floresta influencia na dieta alimentar da onça parda?

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Layout: Marcelo Magioli
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Um estudo desenvolvido no Laboratório de Ecologia, Manejo e Conservação de Fauna Silvestre (LEMaC) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiro (Esalq/USP) mostra a influência da perda de floresta no padrão alimentar da onça parda. Esse é o tema do mais recente episódio do podcast Estação Esalq, que traz uma conversa do jornalista Caio Albuquerque com o biólogo e pesquisador Marcelo Magioli, autor do estudo. (Ouça aqui)

O artigo, publicado no periódico Mammal Research, apresenta o padrão alimentar da onça-parda (Puma concolor) ao longo da Mata Atlântica, destacando o importante papel dos grandes remanescentes florestais e unidades de conservação na manutenção de sua base de presas. “Nosso estudo alerta para o impacto do desflorestamento sobre o tamanho das presas consumidas pela onça-parda, que diminuem em tamanho e peso em resposta à perda da cobertura florestal”, conta Magioli.

Segundo o pesquisador, é preciso melhorar a qualidade dos pequenos remanescentes florestais em paisagens modificadas, bem como promover a sua conexão com os grandes blocos florestais. “Assim poderemos contribuir para a manutenção da base de presas da onça-parda, favorecendo a presença de espécies que dependem das florestas, e reduzindo os impactos negativos da urbanização e agricultura”, conclui Magioli.

Escrito com a colaboração da professora Katia Ferraz, do departamento de Ciências Florestais da Esalq, o trabalho pode ser lido na íntegra clicando aqui.

Clique aqui e ouça o podcast Estação Esalq

Texto: Caio Albuquerque (13/04/2021)