Alunos do 5º ano do Colégio Antares, da cidade de Americana (SP) tiveram uma aula diferente na manhã e tarde desta quarta-feira, 28 de agosto.
Na ocasião, o Pavilhão de Agricultura e os canteiros experimentais do Grupo de Estudos em Cana-de-açúcar (Geca), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) serviram de base para o aprendizado das crianças de 9 e 10 anos. Os jovens, acompanhados pelas professoras, visitaram a Esalq para conhecer melhor o histórico e o sistema produtivo da cana-de-açúcar.
“Nós organizamos no nosso colégio uma mostra cultural e científica, que ocorre em novembro e este ano o tema escolhido são as queimadas de cana e por isso entramos em contato com a Esalq”, conta a auxiliar de coordenação Marcia Guize Blanco Manoel.
Antes da visita dos estudantes, as professoras dialogaram com o professor Edgar Beauclair, do departamento de Produção Vegetal e coordenador do Geca. “Nós pesquisamos como poderíamos realizar essa iniciativa na Esalq e o professor Edgar foi muito atencioso e abriu as portas da universidade para a nossa equipe”, relata Suzi Ribeiro, uma das docentes responsáveis pelo 5º ano.
As atividades começaram em sala de aula, quando graduandos da Esalq, estagiários do Geca, falaram um pouco sobre o processo produtivo da cana-de-açúcar e aspectos legais que proíbem as queimadas. “Levamos o grupo para visitar os canteiros experimentais, falamos sobre estudos com adubação e apresentamos as etapas do desenvolvimento da cultura no nosso País”, destaca o graduando em Engenharia Agronômica, João Gimenes.
Em sala de aula, os jovens fizeram muitas perguntas aos esalqueanos, mas a interação ocorreu mesmo em campo, quando tiveram contato direto com mudas da planta e puderam entender um pouco mais sobre a importância da cana para a economia mundial. “A vinda aqui para a Esalq vai enriquecer demais o conhecimento desses estudantes sobre o tema a ser abordado na mostra cultural e científica. Nós sempre realizamos estudos de meio com base no tema da mostra e este ano a cana-de-açúcar e os problemas oriundos das queimadas darão o tom nos estandes realizados por eles com orientação das professoras”, conta Daniele Stradiotto Valerio, uma das docentes que acompanhou o grupo em Piracicaba.
Texto: Caio Albuquerque (28/08/2019)